março 26, 2015

Com licença....

No rest for the wicked....

Vilões conseguem seus finais felizes? Ou isso fica apenas para os heróis?

Talvez  a pergunta certa seja,,, Quem são os verdadeiros vilões? Toda a história tem pelo menos dois ou mais lado... Como o velho jogo das moedas e suas probabilidades...

Viro para os lados,e tudo que vejo são rostos daqueles que envelhecem.... Todos estamos cansados... E de repente é um cansaço coletivo... Não é um, ou outro, são todos.

Quem somos? Vilões ou heróis?

Qual é a nossa história? A verdade é que ninguém está realmente disposto para ouvir a versão completa.. apenas a versão "Enought to fuck." então podemos pintar nosso quadro como a expressão que quisermos, nomes, profissão características... tudo pode ser moldado ao seu bel prazer, a verdade é uma consequência da consciência, então se souber controlar a sua a verdade permanecerá intocada.

Obviamente, como em todos os bons jogos é preciso que todos os jogadores saibam as regras e as obedeçam... Aquele que não faz as perguntas certas e finge acreditar nas respostas e aquele que conta as mentiras erradas e acredita que são verdades... Mas tudo isso não passa de uma mera linha de raciocínio que facilmente se perde em meio a tantos poréns...

A verdade é apenas uma; podemos ser quem quisermos, basta achar a moldura certa para o quadro que pintar.

Isso é só um dos muitos aspectos que nos levam a exaustão pelo xadrez amarelo de rostos, atirando no escuro por uma chance de sexo ou na vida...

O que nos define? Um perfil com um punhado de informações, nosso currículo, nessa experiência de vida ou o mero conjunto de palavras que balbuciamos em afirmativas a perguntas?

Estamos todos cansados, não velhos, não chatos... Apenas realistas quanto a um mundo vazio e perigoso, da eterna feira de vaidades procurando por bases cristãs em um mundo pagão e correndo atrás dos nossos próprios rabos ao nos depararmos com as paredes do labirinto.

Uma saudade dos anos em que podia sonhar com uma paixão, achando poético o fato dessa ser representada por uma flecha, sem nunca fazer muito questionamento do por que disso?

Só quando sente-se na pele é possível intender plenamente o que significa, e as consequências de nunca mais estar ansioso por ouvir a corda do arco cortar o ar.

Sou um mestre das 1° vezes, pois digo que nada é tão eterno e puro como uma primeira vez, pois essa jamais será executada novamente, mesmo que tentemos... E assim as marcas que essas deixam são eternas. Não devemos porém enterra-las, pois isso não as faz desaparecer, mas sim aprender a cultivar o valor que essas nos agregaram, seja positivo ou negativo.

Assim, não tenha medo de experimentar. Muito menos de errar, tenha medo apenas de não aprender quando o fizer, pois do contrário, será sempre uma dor inútil e sem escapatória, pois a primeira lhe assombrará para sempre.

Não se atenha aos novos velhos hábitos, procure nas antigas saídas as novas perspectivas, e arrisque o tiro no escuro mas não no xadrez amarelo, mas na vida real... Afinal está ai uma coisa que não vemos mais: a letra das pessoas.... E por que não nome e telefone em um pedaço de papel.

- Com licença....

F. Valiengo - 11 989 626 675