Jogue uma moeda, sempre há 50% de chance de dar cara ou coroa, bem o que são destinos senão moedas que jogamos o tempo todo esperando que caia sempre o resultado que pedimos.
Sempre achamos que almejar as coisas é algo que está em nosso controle e direito, mais nem sempre podemos contar com o “querer é poder”, afinal, os destinos estão sujeitos ao livre arbítrio até o momento em que se cruzam, e assim ocorre um conflito de interesses. Se os 50% positivos seus se somarem ao 50% do outro bem isso faz 100% de chance de dar certo, caso não, depende de você mudar o lado da moeda ou fazer com que terceiros joguem para interferir no resultado final.
Tudo faz parte do grande jogo de manipulação a que estamos sucessíveis, os melhores jogadores são os que possuírem mais mascarás, e as melhores são as que não se revelem com facilidade. Tudo isso, alem de interessante é muito divertido, ainda mais quando o jogo ocorre com surpresas que não contávamos, ou melhor, que fingimos não contar mais tudo acaba sendo exatamente como planejamos.
O relógio da manipulação tem as badaladas mais certas que a do Big Bang. A arte de jogar o cara ou coroa e fazer com que caia sempre o resultado desejado mesmo que pareça ter perdido. O melhor é parte da atuação, o ponto do clímax de “que pena... perdi”.
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