Esse som que poucos já escutaram, mas que aqueles que já jamais esqueceram. O som do final de um ciclo de uma ideia que não vinga, de uma folha que se desprende de seu galho, ou do primeiro floco de neve que toca o chão.
Tão profunda é nossa consciência, porém cada vez mais vazia essa se torna...Passando para um desespero eterno de conflitos onde nossas almas gritam por serem preenchidas e tudo que podemos oferece-las é vazio e sem nutrientes.
Vazio. É o único excesso. O único excesso que todo e qualquer ser humano nunca poderá se livrar, não importa o quanto se preencha você nunca conseguira completar o vazio que habita sua alma e se acumulou de geração em geração em sua família, a solidão e o sentimento de estar sempre perdendo algo.
O ser humano aprendeu a viver com a exclusão ou a escolha, onde para viver a VIDA não se pensa na MORTE. Para curtir o DIA você abre mão da NOITE e assim vivemos sempre fazendo escolhas que eliminam parte de nossa essência dia após dia...
Não nos permitimos viver nosso Yin e Yang, empurramos sempre para um dos extremos, pois o equilíbrio não cabe na sociedade, não cabe no nosso relógio, no nosso calendário, nas nossas memórias...